COMO IDENTIFICAR CASOS ESPIRITUAIS?


                                                                                                           


COMO IDENTIFICAR CASOS ESPIRITUAIS?

Em geral podemos falar de 5 graus diferentes de casos, se bem que em grande parte dos casos as pessoas sofram mais do que dois ou três ao mesmo tempo.

Assim temos:


TENTAÇÃO: é o grau mais básico e ninguém está isento à tentação, pois é o trabalho comum do Demónio, que busca influenciar as nossas fraquezas morais, físicas e espirituais, levando a pessoa a usar do seu livre-arbitrio (livre vontade) e pecar voluntáriamente contra Deus e as suas Leis.
INFESTAÇÃO: a infestação diabólica é um tormento espiritual que não mexe ainda que diretamente com as pessoas, mas sim com o meio ambiente em que vivem. Vulgarmente chamamos a estes casos de «assombramentos» e são os casos ligados a manifestações em objetos, casas, locais públicos como edificios, escolas, etc., seres vivos como animais e plantas.

 LOCAIS COM HISTÓRIA: há casos provados de «assombramentos» ou de Infestação em locais por exemplo onde existiram anteriormente igrejas, cemitérios, locais de execuções públicas, prisões, campos de batalha, reformatórios, orfanatos, antigos santuários pagãos, locais de assassinatos, de acidentes ou crimes, em locais de agressões, violações, contendas familiares, locais de práticias de vicio como o alcool, a droga, o sexo, a prostituição, e mais comum os locais afetados pela prática de bruxarias, feitiçarias, adoração ao demónio ou deuses pagãos, invocação de forças demoníacas, missas negras, sacrificios, etc... a lista é imensa e de caso para caso a maneira de combater pode ir desde o Exorcismo do Local, às orações constantes no local, à celebração de missas ou então em casos extremos em que nada há a fazer, o melhor será que as pessoas se mudem daquele local.

 LOCAIS AFETADOS POR BRUXARIA: são locais onde as pessoas descobrem materiais relacionados ao oculto como por exemplo velas, óleos, pós, cinzas, fitas, manchas de sangue, bonecos, alfinetes, etc.; animais vivos ou mortos como sapos, cobras, etc.; ou animais com indicios de terem sido sacrificados; quando oferecem objetos maleficiados às vitimas, invocações ou trabalhos demoniacos com recurso a fotos, objetos ou terra da propriedade das vitimas.

 LOCAIS INFESTADOS POR CONTAMINAÇÃO: na maior parte dos casos as manifestações prendem-se com as próprias vitimas, se as mesmas saírem daquele local os fenómenos cessam, pois o mal acompanhará as vitimas até à nova residência. Noutros casos pode acontecer ser só um fenómeno local, sem envolvimento das vitmias. Mas na maior parte destes casos, são situações que se prendem com pessoas que frequentam a bruxaria ou «inventam» mézinhas, simpatias, amarrações e outras coisas que podem abrir inadvertidamente portas a coisas maléficas e diabólicas, por exemplo temos os famosos casos do jogo do copo, jogo da agulha, do invocar o «charlie», etc... jogos de espiritismo demaisado perigosos e que na esmagadora maioria pode conduzir a doenças, depressões, suicidios ou mesmo possessão diabólica.

 FENOMENOS MAIS FREQUENTES DE INFESTAÇÃO: barulhos, pancadas, estalos, cheiros de queimado, de lixo, de flores, morte ou afetação das plantas de interior, jardim ou culturas herbiculas; morte ou afetação dos animais de estimação ou de criação, apresentando sintomas como agressividade, convulsões, olharem fixamente para pontos vazios à nossa visão, latirem ou miarem, ou segundo a voz do animal com insistência, como em pânico, etc. Aparecimento de manchas em madeiras e pedras de forma incomum, avarias do sistema elétrico, avarias nos eletrodomésticos constantemente, obras sempre em casa, objetos que se deslocam sozinhos (poltergeist), carros sempre com avarias e problemas diversos em computadores, telemóveis, etc. Aparecimento de pragas como moscas, mosquitos, varejeiras, cobras, etc. de forma constante e sem razão para tal.
OPRESSÃO: a opressão demoníaca é uma tentação em forma grave, sem comprometer o livre-arbitrio da pessoa ainda, ou seja a vitima tem ideias e vontades estranhas à sua própria vontade, idade e formação, mas não consegue discernir com segurança de onde vem estas «ideias e vontades». A opressão demoníaca ataca sobretudo a nível da mente, dos desejos e dos sonhos. Aqui sobretudo ter atenção àquilo que vulgarmente chamamos de ideias fixas ou obssessivas, levando a pessoa cegamente à perdição sem muitas vezes se dar conta.

VEXAÇÃO: a vexação diabólica é uma tentação em forma grave que além do tormento psicológico; pois aqui ocorrem muitos casos de falsa depressão; ocorre também o tormento físico, pois manifesta já influência direta na saúde, na degradação das relações pessoais, humanas e familiares. Neste caso o livre-arbitrio (livre vontade) da vitima já é afetado e não podemos atribuir tudo às ações da pessoa atormentada. Temos como exemplo concreto as duas piores circunstâncias que são o desejo da fuga; onde a pessoa não se sente bem em lado nenhum, seja em casa, no trabalho, sozinha ou acompanhada, mesmo mudando frequentemente de residência ou país; e a tentação da morte ou suicídio, onde muitos já são vitimas recorrentes. Também de alertar os sintomas de isolamento, busca por ambientes escuros e fechados, irritabilidade, fadiga, apatia, falta de apetite com emagrecimento em pouco tempo ou mesmo ao contrário ganhar excesso de peso em pouco tempo, com sensação de se estar sempre inchado. Casos de sonolência, fobias, comportamentos maniacos, crises de histerismo, aversão e afastamento da vida da fé e dos sacramentos, etc...

 ERROS MAIS COMUNS NA VEXAÇÃO: os erros são muitos, mas os mais comuns são que a vitima não reconhecendo a influência do demónio na sua livre vontade a faz agir muitas vezes em função do mal e não do bem, a vitima está como «comandada» em muitas situações, mas o demónio ainda não tem o poder total de poder manobrar tudo como deseja. Podemos chamar à vexação de pré-possessão, pois algumas vitimas já têm manifestações de caráter que se confundem com a possessão, mas não o são, pois recordam-se de parte ou de todo o ataque diabólico no processo de crise. Assim os erros são o afastamento de Deus e da prática religiosa (para quem a tem) pois muitas pessoas queixam-se de se sentirem mal nas igrejas, capelas ou santuários, e de serem «mais atormentadas» quando rezam. Não compreendem que isso é a resistência e o ataque do demónio, de forma a levar as vitimas a ficarem expostas aos seus ataques. A segunda asneira mais comum é recorrer ao oculto; aqui em muitos casos dá-se a mentira demoniaca pois as vitimas esperam a «cura milagrosa» e muitas vezes o que o demónio faz através das pessoas que o servem (bruxas, feitiçeiros, médiuns e afins) é CAMULFAR o problema, levando a vitima a creditar que está curada ou melhor, mas mais cedo ou mais tarde acaba por tudo voltar ao mesmo e aqui ocorre outro problema: o 

DESESPERO! No desespero as vitimas e sobretudo as pessoas que a rodeiam recorrem a tudo e a todos, em vista do milagre que não chega ou que é meramente momentâneo. Infelizmente muitos destes casos arrastam-se anos até se lembrarem finalmente de DEUS! Em último caso temos as pessoas que não querendo acreditar no sobrenatural, preferem a resposta clínica, o que até é bom se for caso meramente clínico, pois se for em caso espiritual, podem estas pessoas andar anos atrás de médicos e tratamentos sem fim que não curam, não resolvem e apenas andam iludidas. Há que alertar que não são raros os casos onde as vitimas têm de fazer as duas caminhadas, a espiritual para cura da alma e a clínica para a cura do corpo.

O FENÓMENO DOS «ENCOSTOS»: este fenómeno é designado na linguagem popular como encosto, quando uma entidade de um defunto se «encosta» a uma pessoa; pois os demónios não fazem isto; e a influência ao ponto da mesma perder o seu livre-arbitrio e arruinar a pessoa nos vicios que essa entidade tinha enquanto viva. Casos há de pessoas saudáveis que sem motivo aparente desenvolveram dependêndia de droga, alcool, adição sexual, jogo, blasfémia entre outros. Isto porque os demónios enquanto seres espirituais não têm «experiência física» do mundo, ou seja os demónios sendo anjos caídos, não deixam de ser seres meramente espirituais, mas não sabem nada das sensações corporais. Ao contrário as almas perdidas (defuntos no inferno) que tiveram vidas viciosas, de pecados e de serviço ao demónio (sim, os feiticeiros, bruxos e outros estão no inferno após a sua morte)sabem bem o que são os três grandes prazeres do mundo, também chamadas das grandes tentações demoníacas, que são: Poder, Dinheiro e Sexo! A doutrina cristã condensou no catecismo em: Mundo, Carne e Demónio, como os três grandes inimigos da alma. Em alguns casos estas entidades atuam além do silêncio e da vontade da pessoa atormentada e causam situações paralelas à possessão demoníaca, mas na maioria dos casos as vitimas sabem o que se está a passar o momento de crise.


 POSSESSÃO DEMONÍACA: é o último e mais grave estágio dos tormentos diabólicos, onde a vitima é possuída por uma entidade externa (incorporação) sendo ela demónio ou uma alma perdida. No caso da possessão há que explicar que existem duas formas da mesma, a possessão voluntária e a possessão involuntária.

 POSSESSÃO VOLUNTÁRIA: caso onde a pessoa não sendo vitima, deixa voluntáriamente segundo a sua vontade que uma entidade tome posse das suas faculdades fisicas e intelectuais, para comunicar com o mundo terreno; tal é o caso dos médiuns. Mas neste caso em particular a maioria dos autênticos médiuns sabe «controlar» a situação e sabe especificamente o que se passa na maior parte do tempo. Especialistas destes fenômenos afirmam que as mensagens assim recebidas não são puras, pois como o médium mantém parte da sua autonomia pode inclusive manobrar a mensagem transmitida, mesmo que inadvertidamente. Fenômenos destes ocorrem na maioria das grandes religiões mundiais, mas em alguns casos é um perigo autêntico, pois algumas pessoas não sendo médiuns, tendo alguns sintomas de «incorporação» são levadas a praticar a mediunidade como um «dom»... não é preciso explicar que grande parte destes casos evoluem não para «dons»; quem nem sequer existem na pessoas; mas sim para possessões demoníacas, onde o demónio se mascarará como um ser de luz ou algum ente-querido defunto. As pessoas pensam que os defuntos obedecem às ordens dos médiuns e é FALSO! Os defuntos não têm liberdade como nós, ou estarão nas mãos de Deus ou do Diabo, ou seja no Céu ou no Inferno, e nada se manifesta a não ser por permissão divina ou por fraude diabólica. No primeiro caso por PERMISSÃO DIVINA, Deus pode autorizar uma manifestação a uma alma, para ela pedir orações por si ou por alguém, ou para comunicar avisos por ordem de Deus. Nunca o defunto atua por si mesmo, pois não tem liberdade para isso, é daí que os defuntos não podem pedir pela sua salvação e nos pedem ajuda! O segundo caso, por FRAUDE DIABÓLICA, dá-se quando o demónio se faz passar por um defunto (o pai, o avô, um parente ou amigo, etc.), por alguém importante, etc., induzindo as pessoas a praticar coisas completamente anti-cristãs, logo aí se denuncia como fraude. Tudo o que não seja oração, conversão e penitência é para se estranhar, exceto em casos pontuais. Todavia aconselha-se sempre muita prudência nos momentos de lidar com estas situações.

 POSSESSÃO INVOLUNTÁRIA: é a tipica situação que se apresenta à Igreja, onde a vitima é possuída contra sua vontade, não tendo controle algum sobre o corpo e a mente. Neste caso a pessoa não se recorda na maioria dos casos do que se passou durante o lapso de tempo em que foi possuída, a entidade é quem usa do corpo da pessoa. Após o incidente da possessão as vitimas normalmente sentem-se sempre muito prostradas, doridas, sonolentas, com sede  e podem sentir-se geladas. Isto porque durante o processo de possessão a entidade «vampiriza» as energias vitais da vitima, como que sugando a «vida» da pessoa; é nestas situações que em muitos casos doenças genéticas, ou adormecidas na pessoa podem com estes acontecimentos explodir e casos raros mas autênticos, pode conduzir à morte. Mas mesmo em caso de morte, a pessoa só partirá deste mundo pela ordem de Deus, pois o Diabo não pode tirar a vida e vemos isso biblicamente no Livro de Job no capitulo 1, quando Deus ordena a Satanás que o mesmo «não estenda a sua mão» sobre Job ou seja que o mate. Uma pessoa que morra nestas circunstâncias, morre ao olhos da igreja como mártir e inocente. Temos casos contemporâneos como o de Emili Rose nos EUA, caso veridico do que atrás afirmámos. Apesar de parecer um quadro negro, a esmagadora maioria das possessões não conduzem à morte, aliás a própria possessão emsi é um fenómeno raro, mas com tem dência a aumentar nos últimos anos, devido ao afastamento das pessoas da Igreja e dos sacramentos, e o subsequente aumento das práticas esotéricas como a mediunidade, a bruxaria, a vidência e outras formas condenáveis e supersticiosas aos olhos da Igreja. São casos que podem demorar meses e mesmo muitos anos até à libertação final.

EM CASO DE DÚVIDAS NÃO HESITE: PEÇA CONSELHO E ORIENTAÇÃO A UM SACERDOTE QUALIFICADO PARA O EXORCISMO

Saiba Tudo Sobre Exorcismo

O Exorcismo Que Cura A Alma Existem sintomas que nos dão claras indicações que a nossa vida está a ser, directa ou indirectamente...